Orientação Vocacional, um toque para Adolescentes e Pais

349757f6ec5e450f88f625641e5055b1  E vem chegando aquela altura em que as escolhas ficam ainda mais reduzidas, tens milhares de opções profissionais à tua frente, mas só podes escolher uma. Eu sei o quão difícil isto pode ser e de alguma forma injusto, porque afunilar o teu caminho é como que bloquear o teu desenvolvimento.
Numa sociedade cada vez mais competitiva, as decisões vocacionais que os adolescentes e jovens têm que tomar, têm cada vez mais impacto no futuro profissional e na carreira. Este processo de decisão, que aparentemente parece ser simples, reverte-se de complexidade e pressupõe que os adolescentes tenham conhecimento de si próprios, da sua maturidade e informação escolar e profissional que possa sustentar a sua decisão. Fazer uma escolha profissional, é para uns muito simples, mas nós sabemos o quão difícil está tarefa hoje em dia é.
É por isso que venho apresentar vos o meu conhecimento e trabalho, uma orientação escolar e vocacional, um auxilio no melhoramento do autoconhecimento e no conhecimento do teu potencial. Os teus interesses e as tuas capacidades são, a longo prazo, a melhor garantia de uma boa escolha e de uma vida profissional sadia. Por vezes, acreditamos estar tão certos e decididos, que uma orientação especializada, é uma ideia que nem nos passa pela cabeça, e a sua indicação aponta como “descabida”, mas a coisa não funciona bem assim.
A Orientação Vocacional serve não apenas para se ter um norte sobre o campo profissional a seguir, mas também como uma oportunidade de autoconhecimento, de alinhamento entre habilidades/características pessoais e profissão, do sentido/significado do trabalho para o ser humano, da relação trabalho e projecto de vida.
Quanto mais oportunidades tiveres para te desenvolveres pessoalmente e te conheceres, mais acertada será a tua escolha.
Os serviços de “Orientar e Potencializar”  fornecem informação sobre percursos escolares ou carreiras profissionais aconselhadas de acordo com as tuas características. Tem como objectivo proporcionar uma ajuda especializada na construção e implementação do projecto escolar e profissional. Pretendo ajudar te na tomada de decisão vocacional, de acordo com o melhor conhecimento de ti próprio e das oportunidades escolares e profissionais existentes na nossa sociedade. Este apoio especializado poderá ser uma ajuda importante para realizar escolhas realistas e consistentes com o projecto de vida, que esteja mais de acordo com os teus interesses e objectivos pessoais.

Professores e Encarregados:

Sabe-se que a adolescência é uma fase em que há a separação da infância e a entrada progressiva no mundo e no papel adulto, é nesse contexto conturbado que os jovens precisam assumir uma postura diante da sociedade, tendo que optar por uma carreira profissional a ser seguida (Müller, 1998). No início da adolescência, o jovem sente-se relaxado com o seu projecto de vida, vivendo, muitas vezes, a ilusão, a fantasia e o sonho mas, ao passo em que vai conquistando sua própria identidade e compreendendo suas próprias singularidades, tem a necessidade de definir-se, conhecer-se e de escolher sua profissão com base na sua realidade pessoal e sociocultural (Golin, 2000).
Diante a multiplicidade de profissões, áreas de estudo, cursos, é usual que o jovem se sinta muitas vezes, confuso diante de tal complexidade. Inicialmente, ele se guiará a partir do mapa representacional construído por si próprio com base na sua posição sociocultural e económica (Silva, 1999b). Na sociedade globalizada, onde transformações se operacionalizam cada vez mais rápido, os jovens sentem-se pressionados, seja pela própria complexidade do mercado de trabalho, seja pelo avanço da tecnologia que indica novos rumos e caminhos a serem seguidos. Deve-se, também, levar em consideração que os jovens passam por um período conturbado em relação a aspectos maturacionais e de ordem psicológica, em que dúvidas emergem provocando confusões e conflitos.
O processo de Orientação Vocacional (OV) surge, por sua vez, como um meio facilitador, ajudando o jovem a se conhecer melhor, dando, consequentemente, subsídios para que ele faça a escolha mais adequada (Pimenta, 1981).
Hoje em dia, a OV é o resultado de um certo número de actividade, pesquisas e trabalhos que no início tiveram o objectivo imediato de auxiliar os jovens na escolha de ocupações adequadas. É possível escolher uma carreira profissional, se existe essa possibilidade de escolha, existe também a possibilidade de alguém ajudar o indivíduo a escolher, isto é, de o orientar na opção mais adequada. Toda escolha provoca necessariamente uma renúncia, ao escolher abandona-se uma outra opção e isto pode provocar algum sofrimento para o adolescente. O profissional de OV vai tentar reparar essa situação e ajudar o adolescente a escolher. A importância do processo de OV é evidenciada no facto de que, havendo uma identificação profissional, haverá maiores possibilidades de o indivíduo se desenvolver em todas as suas potencialidades.
O Processo de OV surge como uma possibilidade de ajuda para os jovens, não levando estes a apenas escolherem uma profissão, mas auxiliando-os a se conhecerem melhor como indivíduos inseridos em um contexto social, económico e cultural.

 

Psicóloga Clínica na Escola

          Nos últimos anos, a Educação Especial e Inclusiva tem ganho espaço e reconhecimento a nível educativo e social, proporcionando uma maior equidade educativa, promovendo o conceito de que toda criança deve e merece oportunidades educativas, que permitam e auxiliem o seu desenvolvimento e adaptabilidade no mundo e nas relações com o outro.
Profissionais de diversas áreas e domínios, associaram-se ao contexto educativo, adaptando as suas dinâmicas a Educação Especial, trabalhando directa ou indirectamente com o aluno com Necessidades Educativas Especiais (NEE), cooperando entre os profissionais, e com as famílias da criança. Com isso as escolas integrativas perdem terreno, adaptando-se o ensino inclusivo, onde as nossas decisões são guiadas pela certeza de que o direito de escolher, quem deve e quem não deve frequentar a escola, é filosoficamente ilegítimo, além de anticonstitucional.

Angola não tem ficado para trás nesta luta (graças a Deus), ainda bastante jovem e com alguns projectos em atraso (implementação da Política Nacional de Educação Especial, pelo MED prevista para 2016), nota-se o crescente número de escolas inclusivas, mas ainda uma maioria de escolas (principalmente Colégios) integrativas, que auto se denominam de inclusivas e por vezes até cobram balúrdios por serviços despreparados (falta de informação gera leigos, fáceis de ludibriar). O que se sabe e se conhece é que tem vindo a aumentar por parte da nossa sociedade a oportunidade e oferta de serviços inclusivos para todos, o que resulta num maior número de procura, famílias esperançosas e alunos peculiares.

Eu, como Psicóloga Clínica, entro naquela parte em que “profissionais de diversas áreas e domínios associam-se ao contexto educativo”. A Psicologia, na sua perspicaz dimensão, concebe a Psicologia da Educação, baseando-se essencialmente nas concepções de Bandura, Piaget, Binet, Erikson, Skinner entre outros, uma área virada exclusivamente para a dimensão “Ensino/Aprendizagem” (escrevi exclusivamente e não unicamente). Maioritariamente vemos psicólogos educacionais em escolas percebi se por falta de conhecimento ou por questões salariais), mas é outra área que tem vindo a ganhar a posição devida entre os profissionais da educação. É preciso que os pais e colaboradores (e não os filhos/alunos) percebam a necessidade de alguém que tenha conhecimento de dificuldades, deficits, transtornos/distúrbios, que saiba a diferença entre rebeldia, preguiça e adversidade, para que com o seu vasto conhecimento em técnicas de estimulação e desenvolvimento, possa ajudar o aluno no aperfeiçoamento das suas capacidades. Já o Psicólogo Clínico tem vindo a ganhar espaço no contexto da Educação Especial,pois desempenha um papel cada vez mais diferenciado e especializado junto das escolas, das famílias e dos alunos com NEE. O objectivo é o de auxiliar alunos que manifestam perturbações cognitivas, emocionais, sociais e comportamentais, onde dominamos um extenso conhecimento eminentemente relacionado com a avaliação, o diagnóstico, a intervenção e a prevenção.

Como Psicóloga Clínica, numa instituição de Ensino Especial, tenho o encargo de verificar se estou diante uma situação de Necessidades Educativas Especiais – Avaliação e Diagnóstico, e dar orientações para a elaboração do Programa Educativo Individual (PEI) – Intervenção; bem como orientar e auxiliar professores, pais e colaboradores, com as mais adequadas técnicas de abordagem de intervenção terapêutica potenciadoras da aprendizagem dos alunos, que envolvem a aquisição de comportamentos mais ajustados e a capacidade para tomar decisões e fazer escolhas racionais, proporcionando ao aluno a possibilidade de alcançar o seu potencial máximo. Este aconselhamento e suporte especializado e diferenciado à família e colaboradores, torna a dinâmica multidisciplinar uma ferramenta fundamental no desenvolvimento mais salutar e favorável da criança.
O Psicólogo Clínico domina um conjunto de instrumentos que lhe permitem avaliar áreas determinantes no contexto escolar (como são a cognitiva – atenção, memória; a psicopedagógica – leitura, escrita, matemática; e a emocional – motivação, autoestima), escusado será referir a importância e necessidades desta área para o desenvolvimento futuro da saúde mental deste país.

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Funcionamento cerebral no processo de aprendizagem infantil

Por: Luciana Brites
Uma das mais importantes revelações no campo da ciência aplicada à aprendizagem infantil –  as quais se intensificaram a partir dos anos 90 –  foram as descobertas acerca de como o cérebro infantil processa informações nos mais diversos contextos.  O advento de recursos tecnológicos  de neuroimagem (Ressonância Magnética Funcional, PET-SCAN, Tomografia por Emissão de Prótons e Tractografia) foram fundamentais para o estudo mais detalhado e elaborado da relação entre a activação de regiões específicas e a correlação,  em tempo real,  com uma actividade qualquer realizada pela criança ou adolescente durante a confecção do exame.   A inter-relação e os resultados observados permitiram aos estudiosos e especialistas saírem das hipóteses geradas nos anos 60 a 80 em  direcção a algumas certezas e evidências bem fundamentadas pela neurociência na aurora dos anos 2000-2010.
Especialmente no que tange à aprendizagem da leitura e da escrita, toda esta repaginação metodológica e consequente actualização, trouxeram uma visão bem mais clara no sentido de entender como funcionam os processos de aprendizagem por meio destas habilidades e quais habilidades cognitivas são mais significativas e protagonistas como mediadoras destes processos. Mais ainda: trouxeram de forma mais coerciva e definitiva a ideia de que a leitura e a escrita são resultado mesmo de uma complexa e obrigatória integração de várias regiões cerebrais onde cada área é responsável por contribuir para uma etapa em paralelo e em sequência no sentido do cumprimento adequado de ambas as habilidades.
Esta revelação permitiu à comunidade científica fazer novas inferências e concluir novas hipóteses – desta vez mais concretas – acerca de como o cérebro aprende.  Neste sentido, temos que a aprendizagem infantil depende de factores genéticos e ambientais onde ambas, em intensa coexistência, influenciarão o como e com que eficácia este cérebro perceberá, integrará e elaborará informações, assim como todo este processo deve ocorrer para que novas memórias e novas aprendizagens mais complexas venham a  acontecer. Muitas habilidades, mais básicas e melhor aprendidas em algumas idades, podem ser essenciais como requisito para novas e mais sofisticadas aprendizagens, como por exemplo, a aquisição de habilidade fonológica como ponto inicial fundamental para a compreensão de leitura dando pistas importantes para consensos e projectos direccionados às políticas de alfabetização.
Constantes trabalhos com estes atributos e instrumentos de pesquisa tem revelado que a falta de determinadas conexões neurofuncionais podem impedir que crianças consigam normalmente adquirir determinadas aprendizagens e possíveis deficits relacionados a estas áreas, geram, portanto, disfunções que podem resultar em transtornos de desenvolvimento e/ou de aprendizagem. Sabe-se hoje que a Dislexia, por exemplo, é resultado de um problema genético que leva a perda de conexões entre áreas responsáveis por processos de descodificação fonêmico-grafêmico, prejudicando a compreensão e fluência de leitura e, portanto, gerado por questões internas do cérebro e não do ambiente (o professor não pode ser responsabilizado por este fracasso!). Ao mesmo tempo, entendendo o que é e como funciona o cérebro de um disléxico, este professor pode fazer adaptações curriculares e otimizar os meios de avaliação para que esta criança expresse o seu potencial.
Assim, a contribuição cada vez mais ampla e exponencial da neurociência e de suas exposições no campo do funcionamento cerebral tem favorecido a era inclusiva, pois tem trazido novas concepções com meios mais eficazes de acesso às novas propostas didácticas facilitando  a adopção de novos e criativos materiais, derrubando ou actualizando paradigmas e ajudando a permitir que mais crianças tenham sucesso académico e que, enfim,  novas tecnologias (simples ou mais aprimoradas) sejam incorporadas ao quotidiano das escolas e das famílias.

Intervenções, como saber as mais indicadas para a criança?

   Por:                                                                                                 Luciana Brites

Para começar, é sempre imprescindível afirmar que antes do diagnóstico, o primeiro passo é que pais e educadores solicitem o auxílio de uma equipe multidisciplinar que possa desempenhar uma avaliação bem elaborada.

A partir da análise de especialistas (psicólogos, psicopedagogos, neurologistas infantis e fonoaudiólogos) o diagnóstico de seu filho pode ser estabelecido a fim de que haja, então, o prosseguimento da intervenção indicada.

Como cada caso é particular e cada criança apresenta uma característica única, é temerário falar de uma intervenção que abarque o caso de todos os pacientes. No entanto, podemos dizer que existem alguns métodos que podem ajudar pais e educadores a notarem algo de incomum no desempenho escolar.

Dicas que podem ajudar

Uma sugestão é perceber se a criança encontra dificuldades para ler, por exemplo. Pode acontecer de trocar alguma palavra ou letra, até então algo normal no processo de alfabetização.

Entretanto, se os erros continuarem, peça para que ela leia mais pausadamente. Se mesmo assim houver a troca de palavras e letras, procure fazê-la ler sílaba por sílaba. Como? Cubra as sílabas a fim que a criança leia cada uma delas. Essa forma é ideal para o pequeno memorizar a estrutura da palavra e induzi-la à leitura fluente. Para isso, incentive-o a repetir na fala o que leu. Tudo com muita paciência e carinho, é claro.

Outra dica para leitura que pode ser útil é a percepção visual pelo estímulo. Isso ocorre através do uso de actividades de figura e fundo, posição espacial e sequência espacial. Esses itens são responsáveis por impulsionar a cognição da criança.

Profissionais

Profissionais também podem ter dúvidas. Neste caso, a avaliação criteriosa é o primeiro passo. Logo depois, é importante que uma equipe multidisciplinar analise o caso do paciente a fim que se chegue ao diagnóstico que identifique o Transtorno de Aprendizagem.

Na sala de aula, os professores podem acompanhar de perto o rendimento da criança em situações corriqueiras como um exercício de leitura ou na resolução de problemas. Caso o aluno apresente dificuldades consideráveis, tente modificar a didáctica. Em caso de persistência, converse com os pais e procure enviar um relatório à equipe de especialistas. Tudo isso com o consentimento dos responsáveis pela criança.

10 coisas que todo Autista gostaria que você soubesse

Lidar com um autista pode parecer desafiador, pois, muitas vezes, ela pode apresentar comportamento que difere de outra, por exemplo. Erroneamente, há uma parcela considerável de pessoas que subestima as habilidades cognitivas e sociais dos autistas.

De fato, ele tem aspectos sensoriais diferentes do nosso. Porém, com algumas dicas que temos aqui, você ficará por dentro de todas as informações para uma relação muito proveitosa com seu filho ou outra criança autista que fizer parte do seu convívio.

Saiba como lidar com um autista e ganhe o carinho e a amizade dele. Você não vai se arrepender da lealdade dessa pessoa especial e espetacular.

1 – Habilidade sensorial particular

Talvez você já tenha percebido ou pensado que tudo se tratava de birra, mas é melhor mudar de opinião. O autista tem o campo sensorial bastante apurado (mais que o normal), então é comum que ele se irrite com um determinado barulho, por exemplo. Isso ocorre porque a audição dele é muito mais sensível que a sua. Imagine duplicar ou até mesmo quadruplicar o tilintar de um sino. Você certamente não suportaria ficar exposto a esse forte ruído. Com o autista também é assim, mas ele está mais propenso a passar por essa sensação.

Mas há outros campos sensoriais que podem passar por essa sensibilidade extrema: olfato, paladar, visão e táctil. O importante é saber identificar essa desordem e auxiliar a criança ou o adulto autista a ficar livre desses estímulos cruéis a ele.

2 – Seja objetivo, não use palavras de sentido figurado

O sentido figurado ou a conotação não é uma forma de comunicação efetiva com autistas. Procure ser objetivo e usar a linguagem literal para evitar confusões. Por exemplo, jamais fale “minha vida é um mar de rosas”. O autista não vai entender. Então, o melhor é optar pela frase “minha vida é muito boa”.

3 – Comunicação visual, um ótimo auxílio

Como o vocabulário do autista pode ser limitado, a maneira mais eficaz de ensinar algo é disponibilizar elementos visuais como esquemas, a fim que ele entenda tudo de maneira satisfatória. Paciência é tudo.

4 – Oriente sobre o que pode ser feito

Jamais repreenda o autista de forma austera ou demonstre irritação. Para orientá-lo de forma que ele absorva a informação, a maneira mais eficaz é mostrar a ele o que pode ser feito (e o que não pode, diga de forma dócil com a finalidade educativa).

5 – Nunca considere suas reações como birra

As crises do autista são reações a algum incômodo. Procure identificar o que está fazendo mal a ele e retire-o do ambiente para acalmá-lo. No caso da criança autista, esteja sempre com um objeto que traga tranquilidade, como um brinquedo ou até mesmo jogos digitais (por disponibilizarem uma variedade de brincadeiras).

6 – Ajude-o nas interações pessoais

Criança adora e deve brincar. Com o autista não é diferente e ele também não abre mão de se divertir. Mas como ele não sabe agir socialmente dê uma mãozinha e peça às outras crianças para o chamarem. É importante dizer que a criança autista desconhece alguns comportamentos, como expressões faciais, mas isso pode ser devidamente ensinado com muita paciência. Nunca a deixe isolada. Criança é criança e todas merecem brincar. Um conselho: elas adoram brincadeiras que tenham começo, meio e fim.

7 – Criança com autismo não é igual às outras

Nem sem o autismo. Todo mundo é diferente e com os pequenos autistas também é assim. Portanto, cada um tem o seu jeito. O tratamento para um pode não ser aconselhável para o outro. Enfim, cada um é cada um.

8 – Paciência

Paciência é o segredo. A criança autista está apta a aprender e a ter uma vida muito boa, desde que você tenha paciência e muito carinho para explicar o que precisa.

9 – Use vocabulário simples

Vocabulário simples é uma forma muito recomendada para a comunicação. Frases curtas são muito aconselháveis para que a criança autista tenha uma assimilação satisfatória.

10 – Autista não deve viver numa bolha

Muito pelo contrário. Quanto mais incluído nas relações sociais, melhor. Tudo no ritmo e nas necessidades do autista; e com muito amor e compreensão.

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O que é o “As vezes é confuso…”

As vezes é confuso, não que esteja difícil, fácil ou complicado, está simplesmente confuso. Um emaranhado de ideias ou de situações na cabeça (…) e no coração, ideias que se alteram, alternam, interpelam, mais de uma para a mesma situação. Eu sei o que é estar confuso, principalmente quando o racional diz sim e a emoção vai lá e diz não, a luta interna incessante entre os sentimentos e a razão. É estranho imaginar, como as emoções podem alterar tanto a nossa forma de viver, como podem as borboletas da nossa barriga, confundir a nossa cabeça na hora do cálculo lá na escola, ou a respiração ofegante atrapalhar na recordação daquela matéria que li ontem. Acontece ainda, do coração acelerado travar a voz que tudo que precisa é dizer mais do que o outro é capaz de ver.
As vezes é confuso, foi o espaço que hoje decidi criar para ajudar aqueles que precisam de ser ouvidos ou lidos, que se sentem confusos, ou até perdidos, usar o meu conhecimento e formação para ajudar no  desembaraçar das linhas que se cruzaram, e sim é possível desembaraçar, com muita paciência e dedicação, se ainda há vida, então nada está perdido, apenas confuso.
Por isso, aproveite-me e permita-se melhorar, permita-se ser capaz de se mudar e capacitar-se de habilidades que o adaptarão e melhorarão as suas competências e vivências. Eu sou Psicóloga Clínica e será uma honra fazer parte do seu “melhoramento”, e será um prazer partilhar consigo este caminho no meu crescimento.

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